quinta-feira, 10 de março de 2011

Poetisa eu?

Um dia,
Alguém lendo meus versos
A sorrir chamou-me Poetisa.
Não sei se sou.
Fui apenas buscar a minha estrela
E dar a cada verso um sentido.
A estrela mais alta, a mais bela
E escrever com ela o meu destino.

Poetisa eu?
Gostaria, sim, de figurar
Entre Florbela e Pessoa.
Será vaidade minha, ou talvez não,
Se assim tão simples fala o coração.
Que honra eu teria, de ver um livro meu,
Entre os vultos maiores da Poesia.
Mesmo que fosse só, no lugar mais escondido,
De uma moderna ou antiga livraria.

Poetisa eu?
Talvez não importe, tanto faz.
Só quero,
Em cada poema que escrevo,
Tornar mais belo o Mundo,
Penetrar em cada alma até ao fundo.
Trazer de volta a Paz.
Melhorar cada hora de agonia.

Poetisa eu?
Quem sabe,
Se não serei um dia.

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