quinta-feira, 10 de março de 2011

Um apelo à vida

Nasceu uma rosa,
Esguia, formosa,
No meio do jardim.

Ergueu-se das flores
Rasteiras do chão
E abriu-se p´ra mim.

O Sol que apareceu
Há pouco no céu,
Vestiu-a de branco.

Desfez o cinzento
Nevoeiro deprimente,
Cobriu-a de encanto.

Uma gota de orvalho,
Tornou-a a mais pura
De todas as flores.

Uma rosa erguida,
De branco vestida,
Entre tantas cores.

E todos os dias
Eu olho essa rosa,
Ali tão perdida.

Um rasgo de amor,
De perdão, de dor,
Um apelo a vida.

Sem comentários:

Enviar um comentário