Choram as pedras à noite até faz pena,
E ninguém entende o porquê dessa aflição,
Será o seu destino, mágoa, dilema,
Ou simplesmente porque têm coração?
Um poente nasce sozinho, abandonado,
Traça um gesto no ar e adormece.
E a noite veste seu manto de brocado,
Enfeitado com fios que a lua tece!
E um enorme vazio, uma solidão,
Penetram no meu olhar, no coração,
Vagueio noite dentro a delirar,
Apenas de ouve o sussurrar do vento,
Um grito de alma perdido, feito lamento,
E as pedras tristemente na sombra a soluçar!
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