Cai de leve
A primeira chuva de Outono.
Miudinha, transparente.
Toca, devagar, a terra adormecida
Ainda sequiosa e muito quente.
Cai no chão,
Pinta aqui e além pérolas de água,
Entorpecida, muito a medo.
As flores do jardim agradecidas
Trocam entre si breves segredos.
Beija a terra.
É o Outono luminoso a chegar.
A chuva baila pelo chão,
Como cristais cintilantes a adornar
A última valsa deste Verão!
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