De longe eu vim,
Uma flor na mão,
Um cravo vermelho
A florir um canhão.
Não temas por mim
Não há sangue no chão,
Só trago comigo
O diáfano manto
Da revolução!
Há luz no olhar,
Um cravo na mão,
Quebram-se algemas.
O povo a passar,
É a multidão
E no seu ressoar
Abrem-se mil fendas!
Passa a aflição
Despe o povo o manto.
Há um cravo na mão.
A tortura findou.
Ó Pátria não temas,
Cala o teu pranto
Que eu já livre sou!
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