segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Delírio

Quem me dera ser águia, ser corcel,
Cruzar o Infinito em voos planados,
Correr sem destino, sem atropelo,
Por um campo de aromas variados!

Ser a areia da praia branca e fina
Que por entre os dedos se escoa, se esvai,
Prender o mar azul como em menina,
Na loucura dos sonhos irreais!

Buscar no Sol a luz que alumia,
E na Lua a sombra fugidia,
Gritar que a Paz também se alcança,

Escrever um livro raro, bem sucedido,
Ler um livro de poemas só contigo
E sorrir como sorri uma criança!

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