Quem me dera ser águia, ser corcel,
Cruzar o Infinito em voos planados,
Correr sem destino, sem atropelo,
Por um campo de aromas variados!
Ser a areia da praia branca e fina
Que por entre os dedos se escoa, se esvai,
Prender o mar azul como em menina,
Na loucura dos sonhos irreais!
Buscar no Sol a luz que alumia,
E na Lua a sombra fugidia,
Gritar que a Paz também se alcança,
Escrever um livro raro, bem sucedido,
Ler um livro de poemas só contigo
E sorrir como sorri uma criança!
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